Autor(a): Paulo Gomes Pereira
Orientador(a): Ernesto Michelangelo Giglio
Data da defesa: 09/05/2006
O objetivo deste trabalho é estudar a influência da internet nas mudanças estratégicas. Este estudo é pertinente devido ao grande avanço da internet nos negócios, mais especificamente os imobiliários. Nesse negócio, a internet veio oferecer um diferencial, através de serviços, como o que possibilita ao consumidor visualizar as ofertas de imóveis sem custo físico.
A revisão bibliográfica mostrou muitos conceitos de estratégia e o que parece mais adequado ao nosso objetivo é o que se refere aos valores dos consumidores, ou como é conhecida, “estratégia orientada ao consumidor”.
O conceito de mudança estratégica, neste trabalho, deve ser visto como algo mais do que simplesmente a escolha dos dirigentes e seus planejamentos. Dessa forma, a mudança estratégica também sofre influência de fatores de natureza política, cultural e ambiental, entre outros, para sua definição e implementação.
A escolha do estudo exploratório deve-se ao fato de que há pouca literatura que relacione a ferramenta internet com o tema “estratégia”. A tendência dos textos pesquisados demonstra que a internet é uma ferramenta e, conforme nossa afirmativa orientadora, mostra sinais de que poderá se tornar importante nas mudanças estratégicas.
Para pesquisar a afirmativa orientadora, o plano metodológico considerou duas pesquisas. A primeira, bibliográfica, revelou que a tendência dos textos é considerar que a internet não é estratégica e, sim, operacional. Por outro lado, poucos autores, até o momento, abordam a questão da relação entre a Internet e as mudanças estratégicas. Seguindo os passos desses autores, realizou-se uma pesquisa exploratória com a metodologia de estudo de caso.
Foi aplicado um instrumento qualitativo, com escalas e resultados a serem apresentados na forma de discussão, caso a caso, assim como as tendências do conjunto de respostas.
Nas considerações finais discute-se o resultado sobre a afirmativa orientadora, os limites do trabalho e as sugestões de novas pesquisas.
Palavras-chave: Estratégia, Mudança Estratégica, Internet e
Negócios Imobiliários.
Área de Concentração: Alinhamento Organizacional.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Influências Ambientais Sobre as Organizações.
Autor(a): Leonor Cordeiro Brandão
Orientador(a): Eunice Lacava Kwasnicka
Data da defesa: 25/05/2006
O presente trabalho de pesquisa parte da premissa de que, no mundo atual, o conhecimento passa a ser o grande gerador de riqueza e, consequentemente, o trabalhador passa a ser valorizado pelo seu conhecimento, e o valor do produto ou serviço será medido pela quantidade de conhecimento nele contido. Portanto, a capacidade de identificar, absorver, gerar e compartilhar conhecimento passa a ser um fator fundamental no desenvolvimento e no resultado das empresas. A pesquisa objetivou investigar a existência da gestão do conhecimento nas empresas do setor industrial da cidade de Sorocaba. Embora o conhecimento seja considerado algo importante, a gestão do conhecimento é algo incipiente nas empresas respondentes, uma vez que não foi possível identificar a prática da mesma na maioria das empresas. O fato de a pesquisa concentrar-se na cidade de Sorocaba, e em um número reduzido de empresas, não permite sua generalização. Acredita-se que o desenvolvimento deste estudo tenha contribuído para confirmar a necessidade de um maior aprofundamento sobre o tema e que o mesmo possa contribuir para que a discussão e a prática, tanto no meio acadêmico como no empresarial, sejam estimuladas e ampliadas.
Palavras-chave: Informação; Conhecimento; Gestão do conhecimento.
Área de Concentração:Estratégia e seus
Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa:Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências Estratégicas Derivadas de Influências Ambientais e Capacidades
Próprias.
Autor(a): Giovanna Maria Domingues Pires Ferrucci
Orientador(a): Marcius Fabius Henriques de Carvalho
Data da defesa: 21/06/2006
Algumas localidades, pelas características administrativas, econômicas, estruturais e geográficas possuem um conjunto de empresas que apresentam complementaridade e heterogeneidade dos serviços turísticos, competição interna entre empresa, criando um conjunto de fatores que pode oferecer vantagem competitiva para o local e atratividade de consumidores. Este é o caso do objeto deste estudo, o Distrito de Paranapiacaba, localizado no Município de Santo André, na Grande São Paulo. Com base em uma metodologia exploratória, é feita uma avaliação de oportunidades de negócios, ambiente empresarial, cluster, turismo, observando os aspectos de espaço e segmentação. A partir do cruzamento de dados entre as características locais e critérios de classificação de cluster, desenvolveu-se uma metodologia para a identificação de oportunidades de negócios no setor turístico no Distrito de Paranapiacaba. Como resultado da aplicação da metodologia, foram identificados setores prioritários para desenvolvimento, a extensão das atividades turísticas para fora da área de preservação e o fortalecimento das associações e dos laços em entidades de ensino.
Palavras-chave: Cluster. Turismo.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Gestão em redes de negócio.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Redes de negócio, novos conceitos para novas formas de administrar.
Autor(a): Roberto Toledo Rodrigues Júnior
Orientador(a): Roberto Bazanini
Data da defesa: 22/06/2006
O objetivo principal deste trabalho é identificar os modelos de gestão utilizados no esporte universitário e, principalmente, verificar se a alta administração das Instituições de Ensino Superior (IES) têm ingerência sobre o Departamento de Esportes ou se as atividades esportivas ficam a cargo das Associações Atléticas Acadêmicas, denominadas AAAs, que têm personalidade jurídica distinta, sem nenhum vínculo direto com a Universidade, uma vez que as atividades desportivas podem constituir-se em elemento estratégico imprescindível ao posicionamento de mercado como resposta às ameaças e oportunidades do ambiente.
Pretende-se, a partir dos conceitos de marketing esportivo, identificar procedimentos estratégicos presentes na gestão do esporte universitário com o objetivo de melhorar a imagem institucional das IES e, com essa melhora, verificar se as universidades têm condições de obter vantagens competitivas por meio do esporte.
A proposta, ora apresentada, fomenta a discussão da importância de uma gestão adequada do esporte universitário, sob supervisão da IES, na busca de uma estratégia mercadológica que amplie as vantagens competitivas da Instituição no mercado educacional, com base no posicionamento assumido.
A metodologia utilizada foi uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa entre as dez Instituições de Ensino Superior do Brasil mais bem classificadas na Olimpíada Universitária – JUBs 2005, realizada pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário – CBDU -- em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro – COB, Ministério do Esporte e Organizações
Globo, na cidade de Recife, no mês de junho de 2005.
Os resultados da pesquisa mostraram que a gestão da área esportiva, feita por um profissional vinculado à IES, constituiu-se em estratégia imprescindível para a formação da imagem da marca e, consequentemente, em procedimento determinante no desenvolvimento dos serviços educacionais.
Palavras-chave: Imagem Institucional; Estratégia e Marketing Esportivo.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos
Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências Estratégicas Derivadas de Influências Ambientais e Capacidades Próprias.
Autor(a): Maria Alice Afonso
Orientador(a): Arnaldo Ryngelblum
Data da defesa: 26/06/2006
O objetivo desta pesquisa é analisar se o conceito de Universidade Corporativa (UC) surgiu da evolução da antiga e tradicional área de Treinamento & Desenvolvimento (T&D) como uma proposta mais atraente, que agrega um novo valor ao que já vinha sendo realizado, com base na aprendizagem contínua, para trazer vantagens competitivas.
Para o desenvolvimento deste estudo, identificou-se que essa evolução foi inspirada num aprendizado permanente e num desempenho “excelente” dos valores humanos, e, consequentemente, da organização.
Para analisar esta nova proposta de aprendizagem organizacional, estudou-se a UC do Banco do Brasil, do segmento financeiro, localizada na cidade de São Paulo, que é um importante espaço de desenvolvimento pessoal e profissional e que contribui significativamente para a ampliação dos negócios empresariais da Organização.
Os Programas de Educação Empresarial oferecidos pela UC do Banco do Brasil realizam-se por intermédio de Ciclo de Palestras, Cursos Internos (cursos presenciais, em serviço) e a distância, nas mais diversas mídias (material impresso, vídeo, TV Corporativa, CD e Web) e, por fim, pelo MBA (Master Business Administration), um programa destinado a executivos e técnicos, elaborado em parceria com as mais conceituadas instituições de ensino do País.
Todos os cursos são classificados por enfoques de aprendizagem (fundamental, instrumental e estratégico), considerando as seguintes áreas de negócios do Banco: Atacado, Varejo, Governo e Gestão de Recursos de Terceiros.
O resultado desta pesquisa revelou que, apesar de o Banco do Brasil apresentar um novo modelo de aprendizagem contínua para gerar vantagens competitivas por meio da sua estratégia de educação corporativa, ainda são encontradas variáveis não contempladas com essa nova proposta, as quais ainda permanecem no modelo da tradicional área de T&D.
Para o desenvolvimento deste estudo, escolheram-se algumas variáveis referentes aos modelos de aprendizagem organizacional que são praticadas pela UC do Banco, para serem comparadas, em seguida, com as variáveis da tradicional área de Treinamento & Desenvolvimento.
O resultado de análise desta pesquisa mostra, por meio de algumas variáveis estudadas, que a UC traz contribuições em relação ao processo de aprendizagem contínua para o Banco e é considerada co-responsável pelo desenvolvimento dos seus funcionários. Suas estratégias educacionais consideram integralmente a estratégia da organização e apresentam ações de educação que possibilitam aos profissionais buscar o seu autodesenvolvimento num processo de aprendizagem permanente.
Entretanto, uma das variáveis não contempladas com a nova proposta de aprendizagem organizacional, e ainda no modelo tradicional da área de T&D que estão sendo estudadas nas agências do Banco do Brasil, é o processo de avaliação de desempenho, onde a UC mantém apenas uma relação indireta, cabendo aos gerentes avaliar os seus profissionais e estabelecer as metas que devem alcançar para o semestre seguinte. Sabe-se, porém, de antemão, que esse processo já sinaliza mudanças para um modelo mais abrangente, com uma visão holística, posto que está em fase inicial de desenvolvimento.
Palavras-chave: Aprendizagem Organizacional; Autodesenvolvimento; Competências; Educação contínua; Ensino a distância; Estratégias educacionais; Programas de educação empresarial; Valor agregado; Vantagem competitiva.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências Estratégicas Derivadas de Influências Ambientais e Capacidades Próprias.
Autor(a): Mauricio Biazotto Corte
Orientador(a): José Celso Contador
Data da defesa: 27/06/2006
O presente trabalho de pesquisa foi desenvolvido a partir da revisão teórica de modelos empregados para a avaliação da gestão de organizações empresariais, observando os conceitos que sustentam a Teoria Sistêmica da Administração e propondo, a partir disto, a validação de um instrumento adaptado de auto-avaliação para as organizações públicas do ensino fundamental.
O modelo avaliativo pretende aferir quatro dimensões da gestão educacional – eficiência, eficácia, efetividade e relevância – e, para tanto, utiliza quatro modelagens conceituais, o Modelo de Aprendizagem Organizacional de Argyris e Schön, o Modelo de Robbins, o Modelo de Hadji e o Modelo do Prêmio da Qualidade na Gestão Pública – PQGF que, integrados, caracterizam um Modelo Sistêmico para avaliação da gestão.
O instrumento de auto-avaliação foi submetido às Secretarias Estaduais da Educação de 27 Estados brasileiros, com a finalidade de validar sua adequação ou não para a avaliação da gestão de organizações públicas do ensino fundamental, segundo as quatro dimensões da gestão educacional.
O método utilizado neste estudo foi o descritivo estatístico; para a obtenção dos dados primários utilizou-se um questionário estruturado, numa escala Likert, e para análise dos resultados foram utilizados os métodos de MACNAUGHTON, do qui-quadrado e do teste de Kolmogorov-Smirnov.
Os resultados foram limitados a oito respondentes, o que não permitiu generalizar a validação do instrumento de auto-avaliação para o universo das organizações públicas do ensino fundamental do país; porém, apesar do pequeno número de respondentes, os resultados permitem a inferir a existência de uma grande lacuna entre os conceitos da Administração - usualmente empregados nas organizações empresariais e em outros setores da economia - e a realidade da gestão das organizações públicas do ensino fundamental, evidenciando preconceitos, ora semânticos ora filosóficos, de tal forma que, em alguns casos, se manifestam como se a escola não fosse uma organização orientada por métodos, resultados e competência gerencial.
Diante do exposto, desconsiderando o viés relacionado à necessidade de adequação da linguagem do instrumento de auto-avaliação ao universo das organizações públicas do ensino fundamental, os resultados encontrados permitiram validar o modelo como mecanismo avaliativo dentro dos requisitos aceitos para avaliar a gestão das organizações de educação do ensino fundamental.
Palavras-chave: Avaliação. Dimensões da gestão educacional.
Auto-avaliação.
Área de Concentração: Estratégia Empresarial.
Linha de Pesquisa: Influências Ambientais sobre as Organizações.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências Estratégicas Derivadas de Influências e Capacidades Próprias.
Autor(a): Sílvia Regina Machado de Campos
Orientador(a): Ralph Santos da Silva
Data da defesa: 28/06/2006
O presente trabalho é baseado em investigação de campo por meio de estudo de caso em que se delineiam a empresa-foco e outras cinco empresas que formam uma rede pertencente ao setor farmoquímico.
Tem, como objetivo geral, identificar as razões e motivações que levaram a empresa-foco a construir uma rede de negócios para o desenvolvimento de um de seus princípios ativos; como objetivos específicos, identificar o papel e as razões da escolha de cada parceiro para o desenvolvimento, operacionalização e manutenção de uma estratégia baseada em rede, bem como estudar como o relacionamento é operacionalizado e mapear a rede da organização.
O trabalho foi desenvolvido a partir de revisão bibliográfica, considerando-se como proposições provisórias a motivação para a formação da rede, sua operacionalização e manutenção, o conceito de RBV, o mercado competitivo, conhecimento prévio, grau de formalidade versus grau de informalidade, relacionamentos cooperativos versus competitivos, relacionamentos interpessoais e redes sociais, confiança, além dos papéis dos atores e seus respectivos processos cognitivos.
Para o levantamento e coleta de dados, foram utilizados diversos documentos cedidos pela empresa, os quais constituíram o ponto de partida para o processo investigatório, além de questionários e entrevistas desenvolvidos pelo autor.
Palavras-chave: Estratégia; Redes de negócios; Alinhamento;
Alianças.
Área de Concentração:Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa:Gestão em Redes de Negócios.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Redes de Negócios: novos conceitos para novas formas de administrar.
Autor(a): Eliomar Borges Furquim
Orientador(a): José Celso Contador
Data da defesa: 28/06/2006
As indústrias do pólo de Jaú oferecem um produto manufaturado de alta categoria, produzido por mão-de-obra capacitada e especializada, confeccionado em material nobre. Grande parte das empresas integrantes do pólo calçadista de Jaú - 99% - atende ao público feminino, infantil e adulto, para todos os estilos: esportivo, casual, social e clássico.
A produção do calçado feminino está voltada para um mercado maior do que a do segmento masculino, o que exige mais flexibilidade e agilidade das empresas para acompanhar a velocidade das mudanças do mundo da moda. O calçado feminino, um produto basicamente sazonal, representa a tradição do calçado brasileiro de exportação, o que facilita sua comercialização.
Realizou-se inicialmente uma pesquisa bibliográfica, buscando entender os conceitos de cluster e de campos e armas da competição, para se obter uma análise da competitividade das empresas de calçados femininos do município de Jaú.
Foram realizadas pesquisas em empresas, tendo em vista identificar um perfil do setor calçadista, como também verificar os procedimentos praticados para obtenção da competitividade no mercado adotados na sua produção.
Os dados da pesquisa de campo, tratados segundo os preceitos do Modelo de Campos e Armas de Competição, revelaram que preço e qualidade são os campos da competição utilizados para obtenção da competitividade.
Palavras-chave: Vantagem Competitiva. Campos e Armas da Competição. Cluster. Estratégia Competitiva.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Gestão em redes de Negócios.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências estratégicas derivadas de influências ambientais e capacidades próprias.
Autor(a): José Ricardo Ramos Feris
Orientador(a): Roberto Bazinini
Data da defesa: 28/06/2006
A presente pesquisa tem por finalidade estudar um novo nicho nos serviços turísticos: O Turismo para Single. Dados do IBGE em 2004 indicam que há 18 milhões de solteiros e 15 milhões de pessoas entre viúvos e descasados. Pesquisa feita pela “Associação Brasileira de Agências de Viagens – ABAV” e pela “Empresa Brasileira de Turismo – Embratur” no ano de 2000, citado em reportagem da revista Viagem e Turismo de 2002 e 2004 revelam que mais de 1 milhão de brasileiros viajam sozinhos no Brasil e que um em cada três casamentos acaba em divórcio; portanto, pode-se dizer que estar sozinho é uma tendência da modernidade. Tudo isto faz com que o Turismo para Single seja umas das mais fortes tendências do mercado turístico atual, o que leva as empresas a se tornarem mais competitivas para atender a este mercado. Com esse intuito, foi realizada pesquisa exploratória de natureza qualitativa por meio de estudo de caso e amostra por conveniência para coleta dedados junto às Agências de Viagem do setor de turismo na cidade de São Paulo.
O resultado da pesquisa apontou crescimento da procura por parte do público single e a consolidação das empesas que se dedicam a esse seguimento de mercado na ultima década e, consequentemente, a necessidade das empresas desenvolverem novos serviços e estratégias de marketing como vantagem competitiva, visto que a tendência da concorrência desse setor de mercado é tornar-se cada vez mais acirrada e, para isso, cada vez mais, em consonância com os preceitos da Escola Estratégica Ambiental, a inovação é necessária.
Palavras-chave: Turismo Single. Estratégia. Marketing.
Área de Concentração:Estratégia e Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa:Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Influências Ambientais sobre Organizações.
Autor(a): Antonio Siciliano
Orientador(a): Arnaldo Luiz Ryngelblum
Data da defesa: 29/06/2006
O presente trabalho procura (a) identificar respostas específicas, adotadas pelos supermercados de Araçatuba, às mudanças ambientais provocadas pela abertura econômica, iniciada no período de 1990; e (b) manifestações macroeconômicas importantes, especialmente em 1994 e em 1999, bem como alterações subsequentes inter-relacionadas. Com o apoio de modelos teóricos desenvolvidos por Miles e Snow (1978) que privilegiam a importância do ambiente externo a partir da percepção dos dirigentes empresariais, conjuntamente com as desenvolvidas por Porter (1986), descreveu-se a adaptação de dois supermercados àquelas mudanças. Desta forma, faz-se a introdução ao tema, com a apresentação das condições externas vigentes e as mudanças ambientais percebidas pelo setor em relação ao período anterior a 1990, apresentando os objetivos, o problema, e as questões de pesquisa, mostrando a relevância e originalidade do tema. Em seguida, é abordada a importância do ambiente externo na análise, formulação de estratégias e adequação das organizações a estes ambientes, discutindo o referencial teórico adotado e demonstrando o porquê do uso de dois autores e modelos diferentes, e por que permitem uma análise apropriada das circunstâncias em questão. O processo de globalização que atingiu o setor supermercadista de uma maneira geral e, especificamente, o de Araçatuba, e suas características mais conhecidas, antes de 90 e após a abertura, são examinados, mostrando suas principais mudanças. O resultado do estudo dos casos da Cooperativa e do supermercado Rede e sua análise indicaram modificações estruturais em ambos, sendo que a estratégia principal foi mantida nas duas unidades pesquisadas. Nota-se que houve também um aumento do foco no cliente, com a preocupação de tentar descobrir e satisfazer os atributos mais valorizados pelos mesmos.
Palavras-chave: Alinhamento estratégico. Supermercados. Mudança ambiental. Estrutura organizacional. Indicadores de desempenho.
Área de Concentração: Estratégia e seus formatos organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências estratégicas derivadas de influências ambientais e próprias.
Autor(a): Leandro de Oliveira Ferreira
Orientador(a): Eunice Lacava Kwasnicka
Data da defesa: 30/06/2006
Com a abertura econômica e a globalização, entre outros fatores,as empresas familiares começaram a enfrentar uma competitividade mais agressiva, para a qual não estão preparadas. Isto se deve ao fato das grandes empresas -- com maiores recursos financeiros, tecnológicos e de mão-de-obra -- poderem investir pesadamente em conhecimento, melhorando o próprio desempenho e a qualidade de seus produtos. Com isso, as empresas familiares precisam se adaptar a este novo modelo de concorrência globalizada entre grandes empresas que estão presentes até mesmo nos pequenos mercados. Uma grande fonte de vantagem competitiva para a empresa familiar é a gestão do conhecimento. Nas empresas familiares, o conhecimento tácito está mais presente e ainda mantêm algumas empresas ativas no mercado, mas a perda deste conhecimento tem levado tais empresas a perderem sua fonte de vantagem competitiva. A transformação do conhecimento tácito em explícito mostra-se como alternativa importante para que as empresas familiares transformem seu conhecimento em fonte de vantagem competitiva. Esse processo de transformação do conhecimento tácito em explícito, bem como a utilização e a disseminação desse conhecimento explícito fazem parte da gestão do conhecimento. O presente trabalho, que toma o modelo de Nonaka e Takeuchi como idéia básica, estuda quatro empresas familiares na região de Barretos, para avaliar o processo de transformação do conhecimento tácito em explícito e como isso contribui para o sucesso do negócio.
Palavras-chave: Conhecimento Tácito e Explícito. Empresa Familiar. Estratégia de Negócio.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências Estratégicas Derivadas de Influências Ambientais e Capacidades Próprias.
Autor(a): Nice Helena de Mattos
Orientador(a): Ralph Santos e Silva
Data da defesa: 02/08/2006
O objetivo primário deste estudo foi construir um instrumento de medição de "burnout", a partir do trabalho desenvolvido por MASLACH e JACKSON (1986) e, com seu uso, medir sua relação com o comprometimento organizacional segundo o modelo de MEYER e ALLEN, (1990).
Neste estudo exploratório, enfatizamos a gestão estratégica e a cadeia de serviços.
Descrevemos o modelo de comprometimento organizacional segundo MEYER e ALLEN (1990) e a definição da síndrome de "burnout", doença ocupacional que reduz à inércia, no seu grau máximo, o indivíduo com esgotamento físico e psíquico (MASLACH, 1976).
Identificamos que quanto maior o comprometimento, menor é o "burnout" -- o que denota a existência de uma correlação negativa entre ambos.
A pesquisa precisa ser repetida para confirmar os primeiros resultados obtidos, mas os estudos estatísticos validaram o instrumento, sendo que, até o momento, ainda não existe nenhum à disposição em língua portuguesa.
Palavras-chave: Burnout. Comprometimento. Gestão estratégia. Qualidade de vida. Saúde do funcionário.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências Estratégicas Derivadas de Influências Ambientais e Capacidades Próprias.
Autor(a): Joaquim Franklin Carvalho dos Santos
Orientador(a): Denis Donaire
Data da defesa: 23/08/2006
A Revolução Industrial deu início à forte concentração do homem nas cidades e à degradação das condições ambientais e de vida do homem urbano, exigindo a interferência dos governos com o objetivo de amenizar os problemas sociais decorrentes. As novas tecnologias, particularmente as de comunicação, e a globalização vêm provocando forte impacto em todos os países, em especial nos que estão em desenvolvimento, modificando a sociedade e a forma como os seus cidadãos participam dos processos produtivos, tanto como consumidores, quanto como produtores de bens e serviços. Em face da percepção, pela sociedade, da impossibilidade do Estado de resolver todos os problemas sociais, decorrentes dessas mudanças nos processos produtivos, surge a questão da responsabilidade social empresarial. A discussão quanto à assunção de responsabilidade social por parte das empresas apresenta controvérsias. Milton Friedman apresenta sua posição de que nenhuma ação social deve ser incorporada por empresas, mas, sim, pelo Estado ou por indivíduos. Outros autores citam que a empresa é responsável por todos os seus produtos, inclusive os sociais. Porter e Kramer citam que a incorporação de responsabilidade social pela empresa resulta em melhor desempenho e ganhos. Neste trabalho, identificam-se as práticas de responsabilidade social desenvolvidas por empresas financeiras sediadas na região metropolitana de São Paulo. Essas organizações são altamente eficientes na gestão de seus negócios e incorporaram a Responsabilidade Social em suas atividades, principalmente em questões ligadas à educação. A metodologia adotada, o Estudo de Caso, permitiu inferir que a prática de responsabilidade social gera retornos e o fortalecimento do marketing institucional.
Palavras-chave: Responsabilidade Social.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências Estratégicas Derivadas de Influências Ambientais e Capacidades Próprias.