Ementa
O rádio em uma nova era, uma nova cultura do ouvir, em um processo de construção de um novo senso de audição, muito mais interativo. A memória radiofônica no Brasil e Espanha. O papel do rádio na Revolução Constitucionalista de 1932 e na Guerra Civil Espanhola (1936-1939). A importância do rádio configurada não só na linguagem falada, mas também nas formas sonoras e seu agrupamento ordenado em mensagens, conceitualmente compreendidas e referidas a um contexto comunicativo e, portanto, na mediação de um processo de percepção, ou seja, alguém interpretando. Rádio como mediador da cultura: por meio do rádio o Brasil descobre a si próprio, consegue se ver na diversidade cultural: “viva, dinâmica, fugidia e inserida na realidade de todos nós, cidadãos à procura de uma identidade”.
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